
As exposições podem ser organizadas de diferentes formas, criando experiências únicas para o público. Algumas despertam contemplação e reflexão, enquanto outras incentivam a participação ativa ou a transmissão de conhecimento.
O arquiteto e pesquisador César Augusto Sartorelli explora essas abordagens no livro Arquitetura de exposições: Lina Bo Bardi e Gisela Magalhães, analisando como a organização dos espaços de exibição influencia a interação com o público, partindo do principal: A LÓGICA EXPOSITIVA!
As exposições podem ser divididas em três categorias principais:
Exposição Estética: privilegia a experiência visual e a expressão artística. A iluminação, a disposição espacial e a curadoria das obras são planejadas para criar uma imersão sensorial profunda, permitindo que o visitante contemple e reflita sobre a arte.
Exposição Lúdica: incentiva a participação ativa do público. Elementos interativos, jogos visuais e desafios são incorporados para estimular a experimentação e tornar a experiência mais dinâmica.
Exposição Comunicacional: busca transmitir informações de forma clara e acessível. Esses espaços utilizam design gráfico, audiovisual e interatividade para facilitar a compreensão dos conteúdos apresentados.
O pesquisador Jean Davallon apresenta um esquema que relaciona diferentes tipologias expositivas e suas interações entre comunicação, estética e ludicidade.
A pesquisa de Jean Davallon indica que esses três formatos não precisam existir de forma isolada. Muitas exposições combinam elementos estéticos, lúdicos e comunicacionais para criar novas formas de experiência.

A forma como cada pessoa percebe uma exposição é subjetiva. Algumas experiências podem parecer envolventes para uns e pouco estimulantes para outros, dependendo da identificação com a proposta expositiva.
Esse fator reforça a importância da diversidade nas abordagens curatoriais, permitindo que diferentes perfis de público encontrem exposições que ressoem com suas próprias formas de explorar e interagir com a arte.