Se há algo que se destaca na programação deste ano no MASP, é o foco intenso no termo "diversidade", especialmente quando associado às identidades queer que abrangem gêneros e sexualidades não normativas. em uma celebração vibrante da riqueza e multiplicidade que compõem a comunidade LGBTQIA+.
Desde 2016, o MASP mantém viva a tradição de exposições centradas nas Histórias. Este ano, a série de 2024, mergulha de cabeça em novas narrativas visuais que exploram as histórias da diversidade LGBTQIA+ e abraçam a inclusão, a diversidade e a pluralidade de maneiras emocionantes. É uma verdadeira experiência imersiva na riqueza das narrativas queer que moldam nossa cultura.
Na essência dessa programação, o conceito de "histórias" vai além do comum com as narrativas são mais abertas, abraçando relatos históricos e também histórias pessoais, contos e até narrativas ficcionais. É uma interpretação única que convida a explorar as várias facetas das experiências LGBTQIA+, proporcionando uma compreensão mais profunda.
Catherine Opie: o gênero do retrato com curadoria de Andriano Pedrosa e assistência de Guilherme Giufrida sobre a fotógrafa contemporânea norte-americana Catherine Opie conhecida por seu trabalho inovador que abrange diversos temas, incluindo questões de gênero, identidade, comunidade e paisagem.
Opie é reconhecida por suas séries fotográficas que exploram a diversidade e complexidade da sociedade contemporânea. Uma de suas séries mais conhecidas é "Being and Having" (1991), na qual ela fotografa retratos de amigos e membros da comunidade LGBTQ+, explorando temas de identidade e autoexpressão. Outra série notável é "Domestic" (1995-1998), que examina a vida cotidiana e as relações familiares.
Outra curadoria importante que permeia a temática é Gran Fury de André Mesquita com assessoria de David Ribeiro sobre o coletivo Gran Fury formado nos Estados Unidos durante a década de 1980 na cidade de Nova York. O grupo foi composto por artistas e ativistas engajados na luta contra a epidemia de AIDS e na promoção dos direitos LGBTQ+.
O coletivo tornou-se conhecido por suas campanhas de conscientização e suas ações visuais que buscavam chamar a atenção para as questões relacionadas ao HIV/AIDS. O coletivo usava estratégias artísticas para responder às políticas governamentais, à discriminação e à falta de consciência pública em torno da crise da AIDS.
À medida que nos preparamos para mergulhar nas exposições, é hora de se preparar para vivenciar a diversidade de vozes entre os artistas apresentados. Cada obra criteriosamente escolhida é uma expressão única que contribui para o mosaico fascinante das histórias que serão compartilhadas. Essas obras não apenas encantam visualmente, mas também narram histórias profundas e significativas que ecoam a multiplicidade da comunidade LGBTQIA+.
Embarque conosco nesta jornada única no MASP em 2024, onde a arte, a diversidade e as histórias se entrelaçam de maneira extraordinária. Prepare-se para uma experiência que desafia, inspira e celebra a beleza única de cada história que compõe a vibrante tapeçaria da cultura LGBTQIA+.
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