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120 anos de Pinacoteca: Confira a programação 2025

Lucas Melara

Programação A Pinacoteca do Estado de São Paulo completa 120 anos em 2025. Para marcar a juventude dessa instituição que amamos, foram organizadas 18 exposições inéditas nos três edifícios do museu
Confira a programação da Pina para 2025

A Pinacoteca do Estado de São Paulo completa 120 anos em 2025. Para marcar a juventude dessa instituição que amamos, foram organizadas 18 exposições inéditas nos três edifícios do museu - Pinacoteca Luz, Estação e Contemporânea - para essa temporada. A programação apresenta diferentes abordagens sobre a arte brasileira e suas conexões com outros contextos.


O calendário do ano terá como destaque a coletiva “Pop Brasil”, que acontece entre maio e outubro. A mostra aborda a presença da arte popular no país, com foco nas décadas de 1960 e 1970. A exposição atravessa as três unidades do museu e dialoga com a produção artística contemporânea.


O diretor-geral da Pinacoteca, Jochen Volz, destacou a importância do acervo e da programação para a compreensão das diversas formas de produção artística. As exposições buscam aproximar diferentes linguagens, períodos históricos e contextos sociais.


A programação do primeiro semestre começa em março com “Tecendo a Manhã: Experiência Noturna na Arte do Brasil”, no edifício Pinacoteca Luz. A mostra apresenta obras que exploram temas ligados à noite, com personagens e cenários diversos. No mesmo período, o Octógono recebe uma instalação de Mônica Ventura, inspirada em cosmologias afro-ameríndias.


O 2º andar da Pina Luz exibe a primeira individual de Neide Sá, artista ligada ao movimento Poema/Processo. A Sala de Vídeo exibe “Estás Vendo Coisas” (2016), de Bárbara Wagner e Benjamin de Búrca. A Pinacoteca Contemporânea recebe a artista argentina Ad Minoliti, que apresenta uma instalação na Galeria Praça.


Em maio, a exposição “Pop Brasil” entra em cartaz na Grande Galeria da Pinacoteca Contemporânea. A mostra faz referência aos 60 anos das exposições “Opinião 65” e “Propostas 65”, eventos que marcaram a produção artística das décadas de 1960 e 1970.


A Pinacoteca Estação apresenta uma retrospectiva de Flávio Império no 4º andar. No 2º andar, a produção de Marga Ledora será exibida em uma exposição inédita em instituição nacional.


No segundo semestre, Beatriz González terá uma monografia na Pinacoteca Luz, com pinturas e objetos que refletem suas pesquisas sobre mídia e história da arte. No Octógono, Dominique Gonzalez-Foerster apresenta uma instalação que propõe interações entre ambientes reais e fictícios.


Paulo Pedro Leal, na Galeria Temporária, expõe trabalhos sobre ritos e celebrações populares e sincréticos. Na Sala de Vídeo, Olinda Tupinambá exibe uma obra com curadoria de Ana Paula Lopes. Em novembro, a Grande Galeria da Pinacoteca Contemporânea recebe “Trabalho de Carnaval”, exposição sobre o impacto cultural e econômico do carnaval brasileiro.


O Jardim de Esculturas do Parque da Luz completa 200 anos e recebe obras de Anna Maria Maiolino, Jorge dos Anjos e Denilson Baniwa. A Pinacoteca Estação inaugura, em agosto, uma mostra sobre a modernista Lucy Citti Ferreira. No fim do ano, a exposição “Macunaíma é Duwyd” será organizada pelo artista Gustavo Caboco, no contexto dos 100 anos do livro “Macunaíma”, de Mário de Andrade.


A programação estará disponível nos três edifícios do museu, que funcionam de quarta a segunda-feira, das 10h às 18h. Aos sábados, a entrada é gratuita. O ingresso custa R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada), com acesso a todas as unidades da Pinacoteca.

Às quintas-feiras, o horário da Pinacoteca Luz será estendido até as 20h, com entrada gratuita a partir das 18h.

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